Os BCH vistos aos olhos dos outros...

Se em diversos momentos de uma mudança a originalidade tentada não passa de um enorme bluff, sem rumo, o final dos anos 90 ofereceu-nos uma das bandas mais interessantes e invulgares desses e destes tempos.Mutabilidade. Competência. Música a rodos. A rodos.Os Belle Chase Hotel são trompamente falando, um dos projectos mais excepcionais surgidos no panorama musical dos últimos anos neste lusitano território. Ouvir Belle Chase Hotel e não se deixar envolver, enredar naquele mundo “á lá Belle Chase”, naquele mundo tão próprio, tão diferente, é perder muito, muito de uma invenção, de uma imaginação sem fim.“Na constelação de influências que caracterizam este projecto, encontramos nomes como Glen Miller, Ray Connif, Camaron de La Isla, Kurt Weill, Boris Vian, Philip K. Dick, Tom Waits, Leonard Cohen, Irmãos Catita, Roxy Music, David Bowie, Orquestra Filarmónica da GNR, Max Roach, John Coltrane, Charlie Parker, T. Monk, Charles Mingus, José Duarte, Stanley Kubrick, Casanova, Freud, James Joyce, Woody Allen, David Byrne, Arto Lindsay, Astor Piazzolla, Tom Jobim, Vinicius, Buarque, Pop Dell’Arte, Circo Chen, Mário Viegas, Mozart, Fernando Pereira, entre muitos, muitos outros”. Assim se lê por essa net fora e está tudo dito!Frustação. Só mesmo os anos seguidos de ausência de edições de monta. Belle Chase Hotel, qual virtuosismo, qual cocktail de jazz, soul e funk servido em ambiente nocturno de cabaret, pronto a invadir-nos, sem dó.

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